O teor de sal (sódio) na alimentação aumenta a absorção de glicose para a corrente sanguínea, é o que aponta estudo publicado no British Medical Journal em 1986.

Este processo ocorre porque há um transportador comum para a molécula de sódio e de glicose que as transporta do intestino para a corrente sanguínea. 

Mas quem tem diabetes não pode comer açúcar, certo?

É um mito quando pensamos que quem tem diabetes precisa cortar o açúcar da sua alimentação. Pois tudo que comemos (inclusive o que consideramos “salgado”) se transforma em açúcar (glicose) no nosso organismo. Principalmente, pelo efeito da quantidade de carboidratos que ingerimos. Mas também, pela quantidade de proteínas e gorduras no que comemos.

Portanto, o açúcar não é vilão de quem tem diabetes. Isso não quer dizer que é saudável comer um pacote de bolacha recheada, pois isso não é saudável para ninguém, certo?

Certo, e o sal?

Hoje em dia o sal é utilizado em produtos para ajudar a conservar os alimentos por mais tempo. No nosso corpo ele controla o volume de líquidos fora da célula, auxilia nas contrações musculares e impulsos nervosos, entre outras funções.

Por outro lado, o consumo elevado de sal pode contribuir para elevar a pressão arterial. Aumentando os riscos de acidente vascular cerebral (trombose), infarto agudo do miocárdio, doença renal crônica e arritmia cardíaca.

Consumo recomendado pela OMS.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2012 recomenda a ingestão de sódio para adultos e crianças. Para adultos a recomendação é que a ingestão de sódio seja menor que 2 g por dia, ou seja, 5g de sal por dia. Isso equivale a menos de uma colher de chá rasa de sal ou cinco pacotinhos daqueles servidos em restaurantes.  

Para começar que tal perder o hábito de ter o saleiro à mesa? Você também pode substituir o sal por temperos naturais, como cebola, alho, salsinha, cebolinha, orégano, hortelã, limão, manjericão, coentro e cominho, entre outros.

Agora que você já sabe os efeitos do sal em nosso organismo, vamos juntos?