O Acidente Vascular Encefálico (AVE), popularmente conhecido como Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode estar associado a obstrução ou rompimento de algum vaso sanguíneo que irriga o cérebro e ocorre de maneira repentina.
Essa condição, possui alguns fatores de risco, ou seja, algumas pessoas possuem maior probabilidade de desenvolverem o AVC. São elas as pessoas com pressão alta, com diabetes tipo 2, com colesterol alto, com sobrepeso ou obesidade, tabagistas, com idade avançada, com histórico familiar de AVC ou que fazem uso excessivo de álcool ou drogas ilícitas. Além disso, se houver mais de um fator de risco, ele torna-se ainda mais aumentado.
Agora que você sabe que muitas condições de saúde comuns à população podem potencializar o risco do AVC e que ele pode causar sequelas permanentes quando não tratado de maneira rápida, deverá conhecer os sinais e sintomas para reconhecê-lo e reduzir as chances de complicações, bem como salvar uma vida.
Sintomas do AVC
Os sintomas mais comuns do AVC são a dor de cabeça intensa a pressão alta (com o valor da pressão sistólica acima de 220, por exemplo, 240X120mmHg), a confusão mental. Além disso, a dormência e a fraqueza na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo. Por fim, a dificuldade de realizar movimentos como andar ou falar, a incapacidade de reconhecer coisas ao olhar e a “boca torta”.
Caso você identifique algum desses sintomas em um amigo ou familiar deverá procurar atendimento médico de urgência, informando a hora de início dos sintomas, para que seja realizado o tratamento e a investigação diagnóstica adequada. Essa informação é importante para a condução do caso pelos profissionais de saúde. É possível que o médico solicite uma tomografia computadorizada (TC) ou uma ressonância magnética (RNM), que têm o objetivo de diferenciar a origem do AVC (isquêmico ou hemorrágico) e mantenha o paciente em observação ou até mesmo o encaminhe para o Centro de Terapia Intensiva (CTI).
Quanto mais rápido o quadro for tratado, mais fácil será do paciente se recuperar completamente. Por isso, ao identificar os sintomas não hesite em ligar para o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU-192), para os Bombeiros (193) ou levar a pessoa para um serviço de emergência.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Linha de Cuidado do Acidente Vascular Cerebral (AVC) no adulto [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde. –Brasília : Ministério da Saúde, 2020. 52 p. : il. [citado em 15 de Jun 2023]. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/LC_AVC_no_adulto.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual de rotinas para atenção ao AVC / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013. 50 p. : il [citado em 15 de Jun 2023]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rotinas_para_atencao_avc.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Gov.br. Acidente Vascular Cerebral. [citado em 15 de Jun 2023]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/avc