O dia a dia de quem tem diabetes é cheio de cuidados, mas talvez um deles, que é tão importante quanto tomar os medicamentos, passe despercebido: os cuidados com a pele e, principalmente, os pés. Isso porque, o maior órgão do corpo humano, a pele merece cuidados especiais nesse grupo de pessoas, que tem mais riscos de desenvolver ressecamentos.
E, por incrível que pareça, uma simples pele ressecada pode evoluir para um problemão de saúde. Confira algumas dicas para cuidar da sua pele da melhor forma!
Ressecamento na pele pode levar a feridas nas pernas e pés
Engana-se quem pensa que o ressecamento é meramente uma questão estética. Em quem tem diabetes, essa alteração na pele pode ser um dos sinais do aparecimento da neuropatia diabética, uma das complicações mais frequentes em quem tem a condição e que afeta, principalmente, as pernas e os pés. Mas, além disso, outros fatores podem desencadear o ressecamento da pele, como a hiperglicemia e a deficiência de vitaminas.
A principal preocupação com a pele ressecada é que ela se torna mais frágil, levando a rachaduras que propiciam a entrada de fungos e bactérias. Com isso, feridas podem surgir no local e, se não tratadas a tempo e da forma correta com a orientação de um especialista, podem evoluir para problemas mais graves de saúde, até mesmo amputações.
Para evitar isso, é importante ter um bom manejo da glicemia e manter a pele hidratada.
Como cuidar dos pés e da pele
Os cremes mais indicados são aqueles que possuem formulação voltada para a pele da pessoa com diabetes. A Sociedade Brasileira de Diabetes também recomenda cremes hidratantes sem perfume e álcool na formulação.
Em relação aos pés, é importante espalhar bem o creme e esperar secar antes de colocar sapatos ou sandálias. Além disso, não é recomendado hidratar entre os dedos dos pés, para não aumentar a umidade no local e favorecer o aparecimento de fungos. Sendo assim, a hidratação diária dos pés deve incluir o dorso, a sola e o calcanhar.
Atenção!
Se você já possui algum machucado na pele, a hidratação não deve ser realizada e o mais indicado é procurar um especialista para avaliação e tratamento correto.
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