O dia 11 de Outubro é conhecido por ser o Dia Mundial da Obesidade e o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade.

Essa data marca uma importante estratégia para diminuição dos riscos de condições crônicas não transmissíveis, como as alterações cardiovasculares, o câncer, o diabetes, o aumento de colesterol e problemas psicológicos. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 50% da população mundial possui obesidade, nesse sentido, a data estimula a melhoria da qualidade de vida da população, pois traz a reflexão a importância da atividade física e da alimentação adequada. 

A obesidade é caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal, onde há ganho de peso acima do esperado, que pode ser identificado por meio do Índice de Massa Corporal – IMC (calculado com divisão do peso em kg pela altura em metros elevada ao quadrado, kg/m²).

Nesse sentido, embora seja questionado por alguns médicos, o IMC é a ferramenta mais comum para diagnóstico de obesidade.

De forma complementar, a medida da circunferência abdominal tem sido um instrumento auxiliar para indicar riscos nesses indivíduos, tais como tais como resistência à insulina e esteatose hepática. 

Outro ponto importante que vem sendo discutido é com relação a uma nova classificação da obesidade pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO).

As sociedades trouxeram uma proposta para individualizar o cuidado da pessoa com obesidade, por meio do seu histórico de peso ao longo da vida. Nesse sentido, apenas o IMC não é eficaz para garantir o manejo das condições crônicas associadas.

Em alguns casos a obesidade pode ser considerada genética, entretanto o estilo de vida e os hábitos familiares tem grande impacto nessa condição.

Vale pontuar que a pandemia da Covid-19 e a facilidade de acesso a alimentos ultraprocessados nas prateleiras dos mercados, “fast-foods” ou “iFood” estimularam o comportamento sedentário e de uma alimentação inadequada. 

Hoje a dieta predominante da população é rica em gorduras (principalmente de origem animal), açúcares e alimentos refinados, e reduzida em carboidratos complexos e fibras. Sendo assim, uma alimentação rica em frutas, verduras, carnes magras e carboidratos complexos e fibras auxilia a diminuição do risco de obesidade e como consequência de outras condições de saúde. 

Para reduzir o risco da obesidade é importante estimular hábitos saudáveis o mais cedo possível. Nesse contexto, a própria gestação é um momento importante para desenvolver hábitos saudáveis e que possam reduzir a incidência de condições crônicas para o bebê.

O aleitamento materno exclusivo até os seis meses e continuada até os dois anos também é um aliado nos primeiros anos de vida, além disso, uma introdução alimentar equilibrada conduzirá à uma vida mais saudável. 

O estímulo a atividades físicas desde a infância é uma estratégia importante. Para os adultos e idosos que possuem um estilo de vida sedentário, adquirir novos hábitos é essencial e para isso é importante uma avaliação médica para indicar um atestado de saúde para praticar exercícios.

Além disso, criar atitudes menos sedentárias, tais como caminhar, subir escadas e evitar o uso de telas de televisão, celulares e “videogames” por um tempo excessivo. 

Por fim, manter uma rotina familiar saudável e bem engajada é evitar riscos para incidência de condições crônicas. 

 

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