Estamos na era da informação, isto é um fato. Não é muito difícil receber informações e muitas vezes elas aparecem sem ao menos pedirmos. 

É na televisão, internet, jornal, rádio, revistas, até mesmo naquele grupo da família do WhatsApp. Mas com tanta informação, como podemos nos manter curiosos e buscando conhecimento?Vamos refletir JUNTOS ? 🙂

O Glic está reflexivo

Aqui no escritório do Glic entramos em uma reflexão profunda sobre as informações que chegam até nós após lermos um artigo sobre  Mortalidade nos Estados Unidos. Ele aponta estatísticas sobre o que mais é pesquisado no Google em relação à mortalidade, o que é divulgado nas mídias sobre o tema e o que as estatísticas mostram que acontece mais próximo da realidade. 

E o que isso tem a ver? O ponto é que a forma que enxergamos o mundo depende da nossa percepção da realidade. Nós podemos ter contato com informações enviesadas para construção de ibope, de interesses ocultos de alguém que se beneficia de uma sociedade com medo, de algum grupo/ instituição para despertar um comportamento desejado em nós, como sociedade, direcionada ao consumo. o tempo todo. 

E no diabetes é diferente? Não. São chás, curas, entre tantos outros temas que o tempo todo chega até nós. O que de fato nós vemos como “inimigo”, o que nós “procuramos saber” e o que de fato é uma ameaça real? Será que estamos tratando as nossa questões com o melhor custo benefício possível?

Entenda o artigo

Como dito anteriormente, o artigo “Does the news reflect what we die from?”, trás a reflexão de dados de causas de mortalidade nos Estados Unidos, o que as pessoas procuram sobre o tema no Google e o que sobre o que é divulgado na mídia sobre o tema. 

Na realidade americana, segundo o estudo, a principal causa de morte nos Estados Unidos são as doenças cardiovasculares, com 30,2% dos casos, sendo que doenças cardiovasculares são apenas 2% das pesquisas feitas no google. Enquanto que a cobertura feita deste tema na mídia totaliza 2,1%. 

Só este primeiro exemplo nos trás uma grande reflexão sobre o tema. Aquilo que percebemos não condiz com o que as estatísticas (dados da realidade) apontam.

Entenda, não queremos colocar uma determinada causa com maior importância do que outra, mas queremos propor a reflexão mútua, tanto nossa como geradores de conteúdo, como sua, telespectador. 

Como as informações chegam até nós? O que fazemos com o que chega até nós?

Os gráficos abaixo apresentam gráficos que construímos para ilustrar informações do estudo.

 

Em relação ao nosso próprio tratamento

Estamos sujeitos a receber informações falsas e verdadeiras; e mesmo as que são verdadeiras nem sempre funcionam para todas as pessoas. Por isso, a importância não só de checar a veracidade de informações, mas consultar a sua equipe de saúde para entender o que é ou não melhor para você. 

Mas não é possível isolar o diabetes da nossa existência, certo? 🙂 Então tudo o que pensamos e aprendemos na nossa vida impacta em quem somos, na nossa forma de tomar decisões, na nossa forma de interpretar o mundo, nas questões que decidimos ou não nos envolvermos, e talvez, por fim, no quanto ficamos satisfeitos com a vida que vivemos. 

E tudo isso impacta em tudo na nossa vida, inclusive no nosso tratamento.

Estimulando o pensamento crítico

  1. Checar a fonte: saber se o veículo que vocês está lendo é confiável, como de sociedades médicas, órgãos reguladores, além de consultar sua equipe de saúde é um dos caminhos para ter informações corretas e seguras não só sobre a condição, mas sobre o que é melhor para você. 
  2. Parcimônia/ Será que faz sentido: Entender que por trás de informações expostas podem haver interesses, sensacionalismo e algo como um “terrorismo informacional”. Informações que causam choque, e algumas vezes fazem a gente até tomar atitudes não pensadas sobre a nossa vida. 
  3. Dados estatísticos para embasamento: Sobre saúde, existem pessoas que se dedicaram anos para construir seu conhecimento. Embasados em estudos sérios e na ciência, há sempre um porquê de certa teoria. E mesmo na ciência, as coisas mudam, afinal, o mundo evolui naturalmente de alguma forma. Por isso da importância de haver uma conexão paciente-equipe de saúde, para que nessa troca de informações, você se sinta seguro.
  4. Respirar e não ter pressa de fechar uma opinião: Nem sempre vamos ter à nossa disposição 24h por dia um profissional da saúde para nos orientar quanto às informações que nos geram dúvidas. E esse mundo não pára. O mundo está girando. Enquanto isso, as informações rodando. Questione, pense, reflita. Assim é um dos caminhos para essa construção. Vamos refletir juntos?

Essas foram algumas dicas que levantamos como equipe para exercitarmos. Não temos nenhuma pretensão de passar uma receita, são apenas tópicos que entendemos ser relevante compartilhar. Esperamos, inclusive, que quem se sinta à vontade, possa compartilhar sua opinião e dicas conosco pelos comentários.

Vamos juntos?

Fontes consultadas:

https://ourworldindata.org/does-the-news-reflect-what-we-die-from?linkId=68864855

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