As notícias sobre vacinas contra o novo coronavirus são muitas e com um cenário de tanta incerteza e insegurança, decidimos escrever um texto que possa transmitir informações de fontes seguras sobre o tema.

Inicialmente, é muito importante que você continue seguindo os protocolos de segurança. Use máscara, higienize as mãos e as superfícies, mantenha distância segura, entre todos aqueles cuidados que já conhecemos. Se puder, fique em casa o máximo possível, para evitar que o vírus se espalhe.

A seguir, que tal falarmos um pouco sobre vacinação?

Diabetes e pandemia do coronavírus

Pessoas com diabetes são grupo de risco para o coronavírus. Isso quer dizer que são mais vulneráveis a desenvolver os sintomas mais graves da doença. A forma mais eficaz de impedir que isso aconteça é a vacina.

Recomendamos que você procure estar informado, buscando fontes confiáveis, e ajudando aqueles ao seu redor que tenham dificuldade em acessar as orientações em relação à vacinação.

Assim como é recomendado tomarmos anualmente a vacina da gripe, pois uma infecção pelo vírus da gripe pode aumentar os nossos valores de glicemia e por conta da condição crônica do diabetes, o nosso sistema imunológico pode ter mais dificuldade em combater a doença.

Vacinas no Brasil para COVID 19
  • Coronavac  

Em outras palavras, as pessoas vacinadas com a CoronaVac, durante o estudo clínico, tiveram 50,4% menos chances de contrair a COVID-19, seja ela de forma assintomática, muito leve, leve, moderada ou grave. Para a aprovação de vacinas, tanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exigem uma eficácia mínima de 50%. 

  • Oxford/AstraZenca vaccine 

Pesquisas apontam que esta vacina é 73% eficaz após a primeira dose. Depois de duas doses completas, é em média 70% eficaz, com a segunda dose sendo realmente importante para dar proteção de longo prazo.

É seguro tomar a vacina contra o coronavírus?

A rapidez revolucionária com que obtivemos não uma, mas algumas vacinas no mundo, deve-se ao fato de outros surtos terem alertado cientistas sobre a possibilidade de uma pandemia, os valores em dinheiro investidos nas pesquisas, o empenho da ciência e ao que nos ensina o autor citado acima, um pouco de sorte.

O jornalista James Gallagher escreveu muito bem sobre este tema no seu artigo “10 anos em 10 meses: como cientistas de Oxford criaram em tempo recorde um novo modelo de vacina contra o coronavírus“ que reproduzimos abaixo:

“O maior equívoco sobre a vacina é achar que o trabalho começou no início da pandemia — na verdade, foi antes. 

O maior surto de ebola do mundo, em 2014-2016, foi uma catástrofe. A resposta foi muito lenta e cerca de 11 mil pessoas morreram.

“O mundo deveria ter se saído melhor”, diz a professora Sarah Gilbert, a idealizadora da vacina Oxford.

Nas análises que a comunidade científica e de saúde fez após o episódio, surgiu um plano de como enfrentar o próximo grande problema. No final de uma lista de ameaças conhecidas estava a “doença X” — nome sinistro de uma nova infecção até então desconhecida que pegaria o mundo de surpresa.

O Instituto Jenner da Universidade de Oxford — batizado em homenagem ao cientista que realizou a primeira vacinação em 1796 e agora lar de alguns dos maiores especialistas do mundo — projetou uma estratégia para derrotar o inimigo desconhecido.

“Estávamos planejando como podemos desenvolver uma vacina no menor tempo possível”, diz Gilbert. “Não tínhamos concluído o plano, mas nos saímos muito bem.”

Mutações do coronavírus e implicações nas vacinas existentes.

A medida que o vírus vai sendo transmitido de pessoa para pessoa é normal que haja mudanças no seu código genético, ou seja, que haja mutações do vírus. Isso tem acontecido desde que o coronavírus começou a se espalhar pelo mundo e não necessariamente torna um vírus mais perigoso. 

As novas variantes estão sendo identificadas e estudadas por cientistas. Até hoje não há evidências de que elas causaram uma forma mais grave da doença ou como as vacinas contra o coronavírus que estão sendo implantadas irão funcionar.

Normalmente, um vírus com mutação pode indicar que no futuro serão necessárias atualizações nas vacinas contra o coronavírus, como é o caso da vacina da gripe que tomamos anualmente. 

Álcool e vacinação contra covid19

Em dezembro o Reino Unido iniciou a vacinação da sua população e existem evidências, como sugere a Diabetes.co.uk de que se deve evitar a ingestão de álcool dois dias antes e duas semanas depois de tomar a vacina, pois grandes quantidades de bebida poderiam reduzir a capacidade do corpo de construir imunidade.

Vamos juntos?

A pandemia nos revelou o quanto saúde é um jogo que se joga junto, colaborativo. 

As escolhas são individuais, mas os impactos são coletivos. 

É importante dialogar com a sua equipe médica, atentando às questões específicas que cada um pode ter que analisar em relação à vacina. Como por exemplo, aqueles que podem ser/são alérgicos aos componentes da fórmula, gestantes, lactantes, crianças, entre outros.

Portanto, poderão haver pessoas que por questões de saúde não poderão tomar a vacina, e para que elas estejam protegidas, é importante que o maior número possível de pessoas que não tenham restrições recebam a vacina. 

E da mesma forma que o mundo científico uniu esforços em um objetivo comum de realizar estudos e vacinas pela ciência em tempo recorde, que tal unirmos todos os nossos esforços em um novo objetivo comum. Nos protegermos coletivamente, com consciência, e aceitarmos a vacina que nos for oferecida para evitar casos graves de COVID-19?

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