O diabetes é uma condição crônica que atinge mais de 9% da população mundial, caracterizado por um distúrbio metabólico devido a deficiência da produção da insulina pelo pâncreas que resulta na hiperglicemia.

O diabetes tipo 2 é o mais comum, pois representa 90% dos casos de diabetes no mundo. É comum estar associado a jovens e adultos que possuem histórico familiar de pais que também vivem com diabetes.

Outros fatores de risco que contribuem para o diabetes são o sedentarismo, o sobrepeso ou a obesidade, o histórico pessoal de diabetes gestacional, a idade avançada e outras condições de saúde como a hipertensão arterial, a dislipidemia e a síndrome do ovário policístico.

Embora esses fatores de risco influenciem no diagnóstico, é importante perceber os sintomas para desconfiar do diabetes e procurar um profissional qualificado para o diagnóstico precoce.

 

Sintomas do Diabetes Tipo 2

Os sintomas mais comuns identificados no diabetes tipo 2 são:

  • Frequência urinária aumentada (poliúria);
  • Fome (polifagia);
  • Sede excessiva (polidipsia);
  • Vontade de urinar muitas vezes a noite (nuctúria);
  • Dificuldade de enxergar ou visão turva;
  • Emagrecimento.

A presença de alguns desses sintomas pode significar que a pessoa tem apresentado um aumento de glicemia. Por isso, é importante conhecer e identificar precocemente os sintomas para procurar um médico que investigue o quadro.

Recomenda-se a investigação do diabetes para todas as pessoas, mesmo sem sintomas ou fatores de risco, com idade a partir de 35 anos. Outros casos que sugerem o rastreamento do diabetes é em pessoas com qualquer idade com sobrepeso ou obesidade e que apresentem fatores de risco ou para pessoas com alterações pancreáticas, com infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), com doença periodontal ou esteatose hepática.

 

Complicações do Diabetes

Em alguns casos, é possível desconfiar do diabetes em situações em que houve agravamento do quadro. Embora seja mais interessante o diagnóstico precoce, existem pessoas que só desconfiam da condição no momento que já atingiu outros órgãos, como nos casos da retinopatia (perda visual), da nefropatia (complicação renal) e do pé diabético (lesão que surge nos pés) devido ao diabetes mal acompanhado.

 

Diagnóstico do Diabetes

Quando há suspeita do diabetes é importante a realização de alguns exames, tais como:

  • Glicemia em jejum
  • Hemoglobina glicada (HbA1c)
  • Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG)

O médico que realizar o atendimento, na suspeita do quadro, poderá solicitar algum desses exames para realizar a investigação.

Quanto mais precoce ocorrer a investigação e o diagnóstico, menor o risco de agravamento do quadro e do surgimento das complicações. Por isso, compreender o risco do diabetes e identificar os seus sintomas são extremamente importantes para o bem estar individual.

 

Referências Bibliográficas:

Sun, H., Saeedi et. al. IDF Diabetes Atlas: Global, regional and country-level diabetes prevalence estimates for 2021 and projections for 2045. Diabetes research and clinical practice, 183, 109119, 2022. [citado em 31 Out 2022]. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0168822721004782

Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2021 [internet]. São Paulo: Clannad; 2021. [citado em 19 Out 2022]. Disponível em: https://diretriz.diabetes.org.br/

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

 

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