Neste post iremos apresentar o conceito de insulina residual ou insulina ativa. Além disso, vamos explicar como o Glic utiliza esse conceito no app para dar mais informação para a pessoa com diabetes. Auxiliando a tomada de decisão tanto em relação à dose de insulina quanto para corrigir a glicemia.

O termo insulina residual é usado para definir uma secreção muito pequena de insulina pelo corpo que pode acontecer, principalmente, nos primeiros anos após o diagnóstico no caso do diabetes tipo 1. Também conhecido como período de lua de mel.

Geralmente, essa secreção de insulina é muito pequena e diminui com o passar do tempo. Fazendo com que aumenta a necessidade de doses de insulina ao dia e aumentar a quantidade de insulina em cada dose.

No entanto, este termo também é utilizado como uma estimativa da dose de insulina que ainda está agindo no nosso organismo. Relacionada à última dose de insulina bolus (insulina de ação rápida) administrada.

Por que é importante saber que pode haver insulina residual no nosso corpo? Para evitar hipoglicemias decorrentes de doses de correção administradas dentro do período de ação da última dose de correção realizada.

Tempo de ação da insulina

É importante conhecermos como as insulinas agem no organismo para entendermos o nosso tratamento. Os tipos diferentes de insulinas apresentam características diferentes quanto à sua ação. São determinadas pelo tempo para início de ação, tempo para pico de ação e tempo de ação.

O significado de cada um destes termos está descrito abaixo.

Tempo para início da ação: Tempo que leva para a insulina começar a fazer efeito após a aplicação.

Tempo para pico da ação: Pico da ação da insulina no momento em que a insulina atinge o ponto máximo de ação no que diz respeito à redução de glicemia.

Tempo de ação da insulina: Tempo de ação de insulina o tempo total em que a insulina age no organismo.

Na tabela abaixo identificamos as principais insulinas do mercado para diferenciar esses tempos.

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes (Diretrizes 2015-2016).

Portanto, para sabermos a quantidade de insulina residual ou ativa, devemos saber:

1. O tempo de ação da insulina rápida utilizada,
2. A última dose de correção da glicemia administrada,
3. O momento de administração da última dose.

Insulina Residual ou Ativa

O Glic é o único app do mundo que considera a quantidade de insulina residual para calcular a nova dose de correção da glicemia (bolus de correção). Isso é claro, se a glicemia estiver acima do objetivo glicêmico.

A insulina residual não influencia o cálculo da insulina para os alimentos (bolus de carboidratos e bolus de gordura). Exceto quando você estiver com a glicemia mais baixa do que a prevista para a insulina residual presente.

Veja abaixo, com as telas do Glic, como a insulina residual é levada em conta:

Agora que você já entende como funciona o cálculo de insulina residual, que tal baixar o app para automatizar os cálculos de dose de correção de glicemia e alimentação.

Vamos juntos?