Acreditamos que amor e apoio à quem tem diabetes é parte do tratamento.
Nossa equipe é feita de pessoas com diabetes e pessoas que não tem diabetes. Sendo que todas trabalham com muito amor pela causa. Vamos apresentar a perspectiva de alguém que ama alguém que tem diabetes e como isso impacta seu dia a dia.
Abaixo compartilharemos o relato de um dos membros da nossa equipe que é casado com uma pessoa com diabetes. Boa leitura!
“Eu não tenho diabetes. Mas convivo há anos com uma pessoa com diabetes e faço o possível para participar e ajudar nos cuidados diários. Horários para a alimentação. Rotina de exercícios. Horários para remédios. Acordar a noite para auxiliar na correção da hipoglicemia ou hiperglicemia. Dar colo quando os dias difíceis aparecem e lembrar sempre o quão incrível ela é por enfrentar o tratamento, e mesmo com as suas dificuldades, nunca desistir.
Os cuidados com diabetes exigem atenção para algumas atividades de rotina. Contar carboidratos, medir a glicemia antes de comer, aplicar insulina entre outras. Com o tempo essas atividades ficam mais automáticas e até parecem naturais. No entanto, por serem “24/7”(24h por dia 7 dias por semana) eles nunca terminam, cansam e as vezes esgotam.
Algumas vezes tenho vontade de carregar um pouco alguns cuidados. Mas não tenho como viver a diabetes por ela, no entanto posso ajudar. Ajudando a manter os horários das refeições. Na escolha da alimentação (prestando mais atenção ao que comemos). Com a rotina de atividade fisíca, incentivando a rotina e convidando para caminharmos juntos. Ouvindo seus sentimentos com muito carinho e mostrando um lado bom quando as coisas ficam difíceis.
Algumas dicas que aprendi foram:
- Não adianta só cobrar: Não é cobrando por melhores resultados que ajudamos. Isso só gera pressão adicional que não é necessária e normalmente acabamos cobrando pelo medo que sentimos de que algo de mal lhes aconteça. Tem duas perguntas que aprendi que são fundamentais: “Como você está se sentindo em relação à isso?” e “Existe alguma coisa que eu possa fazer para te ajudar?”.
- Vale a pena aprender: Ler livros, sites e blogs, acompanhar as consultas (mesmo que de longe, perguntando como foi), participar de palestras educativas ou ONGs além de ensinar o familiar como agir em determinadas situações, demonstram o interesse no assunto e quem tem diabetes se sente visto, reconhecido e acolhido.
- Empatia: Você familiar já mediu a sua glicemia alguma vez? Já usou um cateter por alguns dias? Acompanhou no treino de ginástica? Ao nos colocarmos no lugar do outro além de entendermos melhor como funciona. O outro sente o seu esforço, te permite estar mais próximo e ajudar mais com o tratamento.
- Esteja disposto a ouvir (com ouvidos livres): O tratamento do diabetes é muito complexo. Ao planejar uma viagem, diabetes. Ao pensar no novo trabalho, diabetes. Está com gripe, diabetes. Estresse emocional, diabetes. Se deitar a noite, diabetes. É muita coisa. As vezes a pessoa com diabetes só precisam falar um pouco sobre seu tratamento, e se você ama, não tenho dúvida, estará disposto a ouvir.
Existem diversos estudos que mostram o quanto o apoio da família ajuda na aceitação e no tratamento da pessoa com diabetes. E na verdade, nem precisamos de estudos para saber o quanto o acolhimento e escuta de outra pessoa nos fazem sentir melhor, pois isso acontece conosco em nossas vidas também.
Pode facilitar a adesão ao tratamento e contribuir para a prevenção de complicações em longo prazo. Proporcionando melhoria da qualidade de vida durante a evolução do diabetes.
Portanto, quando a família participa dessa nova rotina, a pessoa com diabetes se sente acolhida. Não tendo que carregar sozinha todo o fardo do tratamento. Compartilhando os desafios com os demais integrantes da família.”
Sozinho é possível, mas juntos podemos ir mais longe. Vamos?
Tenho um relacionamento de 7 anos com uma DM1. Dizemos ser casados, pois temos nossa vida inseparáveis por todo esse tempo.
Aos 28 anos, os problemas estão aparecendo mais fortes, visão enfraquecendo e o que está mais me preocupando, são as crises de hipo muito assustadoras. Sinto que não temos liberdade, não podemos dormir em paz que ela acorda totalmente suada e totalmente fora de si. Essa doença é um grande fardo, não tem como dizer de outra forma. Fazer o acompanhamento é chato, medir glicose é chato, tomar insulina é chato, ter crise é chato…e não dá pra pagar insulina + exames + endocrinologista sempre que é necessário. Isso corrompe metade do orçamento. Eu a amo, mas estou a ponto de desistir do relacionamento…por puro egoísmo (isso é horrível da minha parte, eu sei)…mas eu também mereço viver a minha vida, sem ter que me me mexer na cama propositalmente pra ver se ela está se mexendo (sim, cheguei a este ponto desde as crises). Ela tem uma vontade enorme de viver, mas a doença priva de muitas coisas boas da vida, inclusive um bom relacionamento. Eu estou no meu limite, sinto que a qualquer dia ela não irá acordar mais…isso me assusta e me faz querer sair da vida dela o quanto antes. UFA! Desabafar é bom…mas isso é muito triste.
Olá Bruno, como vai?
Essa historia que você acabou de ler é baseado em fatos reais.
Te mandamos uma mensagem no seu e-mail.
Da uma olhadinha lá!
Abraços
Oii. Sou diabética desde bebê, atualmente me sinto desamparada quanto ao Diabetes. Desde mais ou menos 2015 eu comecei a tomar a insulina Lantus, o que me possibilitou comer doces(uma porção no fim de semana) e tbm controlar melhor as taxas. A minha vó sempre cuidou disso pra mim, sei que isso é irresponsabilidade da minha parte, mas o pior é que piorou depois que eu comecei a “cuidar” sozinha. Minha vida parece que tá uma bagunça, não consigo acordar cedo e me culpam por isso(eu sei que é errado e é minha culpa), não sinto vontade de fazer nada e sinto meio que um cansaço constante. Minhas taxas estão todas altas e da última vez que fiz exame a taxa glicemica(aquela geral, sem ser a taxa que eu estava quando fiz o exame) deu quase 9. Agora estou com 17/18, eu fiquei internada quando tinha 13 por cetoacidóse diabética, porque eu não aplicava insulina e nem media as minhas taxas. Eu sei que isso é irresponsável mas acho que estou fazendo isso novamente. Naquela época, eu me lembro de estar estressada e ansiosa, não tinha amigos na escola porque era muito tímida, além disso, as pessoas me julgaram como irresponsável e eu realmente odiei isso, porque eles não entendem como eu me sinto(mesmo que eles sejam pais). Além disso, as pessoas que me julgaram também tinham problemas de saúde e tiverem complicações, foram pro hospital. Aí eu sinto onde mora a hipocrisia. E dizem que eles sofrem junto porque são os pais, e eu entendo e isso é verdade, mas droga, eu não pedi pra nascer e nem pra se importarem comigo, preferia nem ter nascido. Eu sei que isso é uma merda, mas eu sinto muito por dar trabalho, eu nem sei se cuidam de mim pela culpa ou porque gostam de mim mesmo. Já senti essa culpa inúmeras vezes quando não fazia a quantidade de testes necessária e eles notificaram, passei a fazer testes às vezes desesperadamente no mesmo dia furando e apertando os meus dedos inúmeras vezes porque fui irresponsável e deixei tudo assim, só pra dar a quantidade e ninguém ficar bravo comigo e deixar de receber, pra ninguém sentir culpa se eu ficar sem e morrer. Às vezes eu sinto que tô fazendo isso por eles e isso me mata por dentro, aos poucos. Eu sei que isso é errado e eu sinto muito, eu só queria não sentir mais nada, eu sei que eles não entendem mesmo que dizem entender, e que não tem jeito, que eu tenho que fazer porque é assim que é. Acho que eu às vezes só quero não ligar e fingir que não tenho diabetes, mas no final isso vem e cai como uma tempestade, porque eu me sinto mal(sintomas de descompensação), dor de cabeça e mau estar, além de ficar desesperada pra arrumar as merdas que eu fiz. Além disso, sinto que o doce e as besteiras viraram um consolo pra mim, eu simplesmente como. Acho que meus familiares não tem ideia do quanto a minha situação tá ruim, simplesmente pararam de reclamar pra mim e assim é. Me desculpa o desabafo, mas pra finalizar, depois de pensar tanto sobre isso eu acho que a minha descompensação é só uma consequência do que eu sinto. Estou também pressionada pra escolher o que vou fazer da vida, todos os dias digo que vou estudar e não faço, minha vida é uma procrastinação e não é só na diabetes. Eu não sei em nos outros lugares, mas pelo menos onde eu faço acompanhamento, não fala-se muito sobre psicólogo e tal, e eu realmente sinto que a pessoa que tem diabetes tem que andar com endocrinologista e psicólogo, não caminham só. Eu pretendo ir ao psicólogo esse ano..
Olá Nathalia, tudo bem?
Dá uma olhadinha no seu e-mail, te enviamos um recado. <3
Sou casada há 20 anos com um diabético. Ele descobriu a diabetes tipo 1, três meses após nos casarmos. Desde então mudei meus hábitos alimentares e estudei muito sobre a doença para poder apoiá-lo. Porém, tempos depois descobri que meu esforço em fazer e comer o que seria o mais saudável possível era em vão, pois fora de casa ele comia tudo o que podia e não podia. Hoje 20 anos após o diagnóstico, estou muito desanimada com a situação dele. Não cuida, come de tudo sem restrições e não aceita tocar no assunto. Estou com depressao e essa situação dele me coloca ainda mais pra baixo. Já teve retinopatia diabética e os médicos já o alertaram para o risco de ficar cego. E ele tem um irmão que ficou cego por complicações da diabetes com 30 e poucos anos. O pai morreu de infarto aos 59, por causa da diabetes tb. Me sinto muito sozinha nessa jornada. Parece que a doente sou eu. Já pensei e abrir mão dele, deixar pra lá e até mesmo me separar, pensando no sofrimento que poderemos enfrentar no futuro por causa da negligência agora. Não sei se terei estrutura para isso. O médico dele já indicou terapia, mas ele não aceita fazer. Tem (ou simula) crises de hipoglicemia com muita frequência e aí aproveita para comer doces exageradamente. Não sei mais para onde recorrer. Espero conseguir me reequilibrar com ajuda desse grupo.
Olá, Fabiana! Como vai?
Entendemos os seus sentimentos… Infelizmente, o controle não está em nossas mãos. Nós podemos ser uma rede de apoio para essa pessoa com diabetes, mas não temos o poder de transformar a saúde ou a vida dela. Além disso, é importante que você se fortaleça independentemente perante essa situação, pois, para ajudar o outro, precisamos primeiro nos ajudar.
O que sugerimos também neste caso, é que vocês dois, procurem uma rede de apoio juntos, ou seja, pessoas que já conviveram ou convivem com isso, outros casais que já tiveram essa experiência e até, pessoas ou profissionais nas redes sociais que falam sobre esse assunto. Conhecer outras pessoas e trocar experiências é muito importante!
Aqui no nosso time temos pessoas que convivem com diabetes há muito tempo e podem ter tido experiências como essa, portanto, podem fazer parte dessa rede de apoio para vocês. Caso queiram conversar com alguém, nos avisem.
Forte abraço!
Sou diabetico a minha esposa nao e sinto que este texto ajudaria muito a ela .muito obrigado .mocambique
Sou casada há quase 2 anos, meu esposo é diabético há 10 anos e hoje sofre com essa doença. Ele tem apenas 34 anos, já fez cirurgia de catarata, sofre de difusão erétil e não produz espermatozoide. No começo foi muito difícil aceitar tudo isso, mas usei a fé em Jesus para me fortalecer. Hoje eu aprendi a lidar com essa situação, amo meu esposo e cuido dele. Quero viver ao lado dele e aproveitar cada momento juntos. Deixei nas mãos de Deus, mas fazemos a nossa parte de buscar ajuda médica. A Bíblia diz que o amor tudo suporta, se você ama realmente um pessoa que tem diabete não desiste dela. Ame, cuide, seja compreensivo (a) e aproveite cada momento com ela.
Gostei muito do texto, reencontrei uma paquera, que hoje tem diabetes, não o vejo com olhos de “pena”, mas sei que não é fácil e procuro ajuda-lo.Queria muito saber se realmente homens nao consegue ter filhos? Pois sinto que ele é frustrado por isso,um dia eu disse pode ser mais difícil mas nao impossível e ele rebateu “É impossível”..Seria isso mesmo?
Olá Camila,
Homens que tem diabetes, apenas pelo fato do diabetes, podem ter filhos.
Bom dia. Terminei uma relação com um diabético pois ele disse sentir-se sufocado. A relação começou há 6 anos e foi só aí (aos 36 anos) que ele aprendeu a contar hidratos, gerir a insulina, cumprir horários, etc. Como tem problemas de potássio, creatinina e sódio tentei ajudar fazendo durante a semana uma dieta controlada e ao fim de semana com tudo (batata frita, carnes, etc,) As análises estão bem! MAS…ele só toma a insulina depois de eu perguntar se ele tomou , as pastilhas ele só toma porque eu coloco na mesa e mesmo assim se acabarem ele deixa andar. Ele só vai no Médico se eu lembrar a data,senão deixa andar. Eu achei que ajudar, lembrar podia ser uma forma se ele desligar um pouco porque quando se distrai alguém vai lá e lembra. Achei…mas pelos vistos ele quer ser livre e tomar insulina quando quer e as pastilhas quando quer. As tensões estavam a 15 e a médica pediu para controlar. Ele reagiu mal e quando lhe disse que ia fazer na mesma batatas fritas mas que não colocava sal, ele amuou (como sempre faz quando eu tento fazer comida adaptada, meio termo). pedi para ele cumprir e controlar as tensões e ele pior ficou comigo. Já lhe expliquei que eu sofro imenso de ver o tempo passar depois de ele comer e ele não tomar a insulina. Diz que está a controlar mas não é isso que me parece porque se eu não disser nada o tempo passa e ele adormece no sofa e não toma a insulina. E pronto. Eu não queria ser a “chata” mas a que ajuda! porque no meio disto tudo ele acaba por ter a doença dos rins estabilizada. Agora ele saiu de casa. Vai viver sózinho. Fico em pânico pois sei que com esta atitude ele vai começar a cair. Só com muito cuidado conseguimos reverter a deterioração dos rins. Fui estupida em ter tentado encontrar um equilibrio…deveria ter deixado se rele a gerir a diabetes mas e como eu me sentia a ver o tempo passar, ele nos copos com os amigos e no dia a dia só tomar corretamente a insulina um ou outro dia. Sinto uma ambivalência terrível. Só quis ajudar.
Meu namorado é diabético tipo 1, a umas duas semanas atrás o vi convulsionando por conta de hipoglicemia, me apavorei, foi horrível ver quem vc ama passando por isso!!
E realmente repensei minha vida, se era isso que eu queria pra minha vida, que eu teria que viver minha vida cuidando de alguém, repensei muitas coisas, e percebi o quanto eu sou ingrata e individualista em só pensar em mim, tenho vergonha de ser assim. Eu o amo e posso sim o ajudar e aprender muito com ele, ele é maravilhoso tem uma garra pra viver que ninguém tem. E realmente Deus só dá os fardos mais pesados pra quem realmente consegue carregar, eu consigo ele consegue com sua diabetes e apenas queremos ser feliz… Sem pensar no futuro, e sinceramente ninguém sabe o dia de amanhã, se é vc ou ele que vai morrer primeiro. Viva e seja feliz, porque eu aceitei ele pra minha vida toda! Obrigado Deus por me permitir cuidar de alguém tão especial, que só me tem ensinado como a vida pode ser incrível e simples ao lado dele.
Olá Layla,
Seja bem-vinda ao Glic.
Nós entendemos como você se sente.
Muito obrigada por compartilhar seu relato com a gente.
Caso precise entre em contato com a gente por e-mail ([email protected]).
Podemos conversar.
Homem bom diabete tipo 2 pode engravidar uma mulher?
Olá Ana,
Você está de parabéns por procurar mais sobre o assunto.
Pessoas que tem diabetes podem ter filho, mas me diga está acontecendo algo?
Eu sou separada, conheci uma pessoa muito bacana, mas ele tem diabetes tipo 2. Só que eu nunca tinha passado por isso, e nossa vida sexual não tem, ele tbm disse estar perdendo o libido. Mas eu gosto dele, mas me parece que ele não esta fazendo as coisas certas.
Alimentação
Exercício físico.
Oq vcs me aconselham?
Olá Ana,
A glicemia dele está dentro do padrão que o médico indicou como boa para ele?
Já perguntou como ele se sente? Pois não deve ser fácil o que ele está passando.
Sugiro que ele vá ao médico e informe o que está sentindo e o que observa de diferente no corpo dele, pois isso pode está ou não relacionado a diabetes. Ele precisa saber que o médico pode ajudar, mas antes precisa investigar o que está causando essa impotência.
Temos um texto sobre impotência sexual e diabetes, caso queira ler e saber mais sobre o assunto deixe o link: https://gliconline.net/impotencia-sexual/.
Abraços.
Olá, namoro um homem diabético relapso: Não cuida de sua alimentação, apenas medicação para baixar o açúcar. Para piorar perde a ereção durante as relações e em nosso tempo de namoro ( 5 anos) nunca ejaculou, ele diz que tem orgarmos, porém sem ejacular. Isso é real? possível?
Eu o amo muito, mas ele parece não se importar com o problema, já que não busca ajuda médica e nem faz dieta para melhorar o desempenho sexual.
Olá Jane,
Tudo bem?
Você está de parabéns por procurar mais sobre o assunto para ajudar a pessoa que ama.
Sugiro que ele converse com o endocrinologista para verificar, se isto está ligado a glicemia dele ou a outro fator o médico dele pode ajudar nisso.
Sei que não deve ser fácil o que ele está passando, mas fale para ele ficar tranquilo pois isso não é o fim do mundo e o médico pode ajudar ele.
Temos um texto no nosso blog que fala sobre o assunto que fala sobre impotência sexual, deixo o aqui o link: https://gliconline.net/impotencia-sexual/ caso queira ler.
Você já perguntou a ele como ele se sente? Acho importante nessa hora é você está junto com ele, e vão ver que isso vai se resolver.
Abraço.
O meu namorado é diabetico. Tento ajudar ficando acordada para o acordar e tomar insulina da noite e comer, lembro das pastilhas todos os dias mas ele diz que sou uma chata. Agora tem um.derrame nos pulmões e não liga, marcou consulta pq eu insisti e mesmo assim só daqui a meio mês. Eu fico ansiosa, desesperada e triste e ele diz que eu sou negativa. Eu não sou negativa mas cautelosa. Já não sei que fazer. Acho que vou ignorar e ele que faça o que quiser. Vai desmoronar tudo pk sem mim ele não quer saber, nem de pastilhas, nem de medico, nem de insulina. Acho que ele realmente não gosta da vida. Estou de rastos. É uma tortuta isto.
Olá Rita,
Tudo bem?
Existe um limiar tênue entre ajudar e fazer pelo outro. E em cada momento da vida esse equilíbrio precisa ser repensado com muito carinho.
Ter uma doença crônica pode ser muito cansativo e aceitar que precisamos de ajuda para lidar com as diferentes pressões que sentimos é um processo.
Nós costumamos orientar que se pergunte “Como você está se sentindo?” e deixar a pessoa falar, com ouvidos livres (embora nossa angústia seja de responder tudo dizendo o que a pessoa tem que fazer) e em seguida, a pessoa tendo dito como ela se sente, perguntar “Tem algo que eu possa fazer para te ajudar a se sentir melhor?” E ouvir de que forma a pessoa quer que você a ajude.
Isso pode parecer simples, mas em uma conversa franca, pode ser algo interessante.
Lembre-se de que quem cuida, também precisa ser cuidado(a).
Um forte abraço cheio de amor da nossa equipe.
Então … meu namorado tem diabetes e está com problemas para ereção… ele usa normalmente o Viagra mas ultimamente não está funcionando ele anda muito nervoso com isso .. acha que não tem mais solução e nem mais volta .. acha que é caso perdido as vezes chora ao não conseguir ter relações comigo ..sou muito compreensiva .. ouço muito ele é tento ajudar da melhor forma pocivel até falar em acabar o relacionamento ele anda falando por achar que nao tem como ter uma relação com alguém dessa forma … não sei mais como ajuda lo .. ou o que dizer pra ele sem que ele se sinta cobrado …ofendido ou qualquer outra coisa .. conversei com ele .. e deixei bem claro que o amo .. e que juntos podemos resolver esse problema .. disse pra ele marcar um.medico que iríamos juntos .. e que estarei sempre ao seu lado que esse detalhe não me afastará dele … mas ele está meio q inconsolável ..por favor me ajudem o que devo fazer ..dizer para ajuda lo sem ferir o hego dele … ???
Boa tarde Mariana, Tudo bem?
Primeiramente você está de parabéns por procurar mais sobre o assunto.
É importante sempre ter o acompanhamento médico e o controle da glicemia, pois quando temos uma grande quantidade de açúcar no sangue isso pode prejudicar não só os órgãos sexuais, mas também rins, nervos, coração, vasos sanguíneos etc.
É comum se sentir triste e diminuido mediante essa situação. Mas é importante dizer a ele que existe tratamento, que não é vergonha procurar ajuda, inclusive psicológica. Pelo contrário, é corajoso procurar ajuda e entender o que pode ser feito, com saúde, junto com a sua equipe médica.
Sugiro que na próxima consulta ele fale com o médico e explique o que está acontecendo. Em alguns casos é necessário o uso de medicamentos para ajudar a circulação na região genital (mas é preciso verificar com um médico presencial primeiro).
Você pode usar o Glic gratuitamente, junto com o seu médico, para controlar o diabetes, converse com o seu médico.
Abraços.
Oi estou tendo o msm problema com o meu namorado qual a solução que vc obteve ele está tomando remédio mas não estamos conseguindo ter relação é percevonque isso o incomoda
Olá Cintia,
Tudo bem?
Vocês já procuram conversar com o médico dele?
Um abraço
Eu tenho diabete e tenho 12 ananos.Estou com isso ja faz 3 anos. E meio difícil mas agradeço o apoio de todos.
Meu nome e Kemilee
Olá Kemilee,
Como você está?
Muito obrigada pelo seu relato. Na nossa equipe temos pessoas com diabetes que também foram diagnosticadas na sua idade e caso você e sua família queiram conversar com uma delas escreva para [email protected].
É muito importante você não se sentir sozinha e saber que existem muitas pessoas com diabetes e que esse contato com outras pessoas faz com que a gente troque experiência os desafios fiquem mais leves.
Nos mantemos a disposição para conversar sempre.
Um abraço bem grande pra chegar ai do outro lado da tela.
Namoro com uma DM1 a 4 anos, sou completamente apx. Eu ajudo bastante, mas sinto que ela nao me deixa cuidar mais dela.
Olá Heryc,
Parabéns pela sua iniciativa em buscar conhecimento sobre o assunto e pessoas que passem por uma situação semelhante.
Na nossa equipe temos pessoas casadas com pessoas com diabetes que também escrevem conteúdo para o Blog periodicamente. Acreditamos que o amor é sempre superior a qualquer dica que nós possamos dar, pois cada par tem uma forma única de passar por essa linda experiência que é a vida e quando pensamos com amor as coisas fluem naturalmente, sem que precisem de receita.
Caso queira mande mensagem para [email protected].
Abraços.
Meu marido ja sabia que era diabetico,mas nunca me contou. Eu fazia sempre comida normal,sobremesa,sorvetes,bolos.
E pra onde vai o amor,quando a pessoa tenta deliberadamente se sabotar e arrastar a gente junto? A familia dele me cobra dizendo que eeusou negligente.Minha vontade é sumir,desaparecer pq ele foi desleal.
Agora ele desenvolveu neuropatia diabetica.
Olá Manu,
Tudo bem?
O diagnóstico de diabetes não é uma tarefa fácil para muitas pessoas. Mas um passo importante é tentar driblar a culpa e ficar com a responsabilidade. Essa pode ter sido uma escolha dele, e deve ter tido as razões dele para isso.
Um ponto é você não se culpar pela escolha do outro e olhar para trás não vai mudar o presente.
Talvez um apoio de um profissional da psicologia possa ajudá-los neste momento.
Um abraço!
Olá Manu, Tudo bem?
Nós entendemos como você se sente. As vezes não é fácil para quem está de fora também entender. Mas com diálogo vamos longe! Compartilhe o texto com quem você gostaria de dar essas dicas.
Que bom te ver por aqui e parabéns pela atitude em procurar informação e pela preocupação com o seu marido. Nós costumamos dizer que uma pessoa tem diabetes e não que ela é diabética, porque ninguém é a doença. Nós temos alguns membros da nossa equipe que conseguiram lidar melhor com o diabetes quando entenderam essa diferença, de que é algo que você tem e não algo que você é (que te define).
O que ajuda muito para quem tem diabetes, é sempre sentir, que independente de como se sinta, existe alguém ali para apoiá-lo incondicionalmente. Que tente entender como se sente e que ajude nos pequenos detalhes do dia a dia, como propôr uma caminhada juntos.
Caso vocês precisem de qualquer auxílio para usar o Glic (registrando essas glicemias para levar para o médico) ou até mesmo orientando o médico a usar o Glic, nós estamos à disposição.
Boa noite,
Tenho 42 anos, e descobri que estou diabético a 5 anos. No início eu negligenciei esta doença, não tomava os remédio de forma correta, comia de tudo e de forma exagerada e no dia dos PAIS do ano de 2016 acabei parando no hospital passando muito mal com a glicose medindo 619.
Depois daquele dia decidi levar esta doença à sério, comecei a ler muito sobre o diabétis e procurei um novo endocrinologista e pedi para ser tratado com insulina. Hoje utilizo a insulina Regular + NPH no café da manha (40 und = 10R + 30NPH), no almoço a insulina Regular (10 und) e no jantar a insulina Regular + NPH (30 und = 10R + 20NPH).
Mesmo me tratando com insulina tem dias que a minha glicose dispara, isso tem me deixado muito triste e as vezes sem vontade de viver, pois mesmo utilizando a forma mais dolorosa para tratar a doença, não estou vendo um resultado eficiente. Eu achava que por estar me tratando com Insulina eu poderia comer de tudo mesmo que em pouca quantidade e isso não é verdade.
Vou tentar agora conciliar Academia no meu dia a dia (talvez 3 dias por semana), pra ver se minha glicose fica numa faixa mais aceitável.
Confesso que não está sendo fácil pra mim, mais faço isso pela minha família (tenho um filho de 4 anos) e todos dependem muito de mim.
Eu posso desenvolver algum tipo de Doença, por estar me aplicando insulina diariamente?
Olá Wellington,
Tudo bem?
Nem sempre o diagnóstico é fácil, mas com o passar do tempo (e as vezes do susto) você vai ver que com o acompanhamento médico é possível ter saúde e seguir com a sua rotina, fazendo o que você gosta.
Já informou ao seu médico que a sua glicemia não está controlada e que vai começar a fazer academia? Você tem anotado o seu diário de glicemia para levar ao médico para ele poder analisar e fazer os ajustes necessários?
É preciso que sua equipe médica saiba se o tratamento que foi passado para você está funcionando, para que ele possa ser ajustado (caso precise). Lembrando que é preciso que o médico sabia que tipo de exercício irá fazer, pois dependendo da atividade física pode alterar sua glicemia.
O que eu sugeriria, como uma ideia, é você lançar as suas glicemias no Glic (posso te orientar direitinho como fazer isso) e quando você for na próxima consulta tem certinho tudo anotado para mostrar para o seu médico e a partir do seu diário de glicemia, média glicêmica por horário e outras informações ele poderá analisar melhor tudo isso.
Uma coisa importante, Wellington, é a gente ter a noção de que não existe a perfeição, que na verdade o tratamento é uma melhoria contínua. Para poder ter mais liberdade na sua alimentação, sugerimos que você converse com o seu médico sobre o método de contagem de carboidratos. Pois praticamente tudo que comemos, seja doce ou salgado, se transforma em açúcar no nosso organismo. Isto é, a quantidade de carboidratos do alimento se transforma em açúcar quando ingerimos. Por isso, hoje é muito comum o método de contagem de carboidratos, onde precisamos tomar insulina (a quantidade correta para cada momento) baseado no:
1) Valor da glicemia
2) No que estamos comendo (quantidade de carboidratos)
Converse com o seu médico, se este método de tratamento funciona para você.
Me avise se precisar de ajuda.
Abraços
Olá!
Meu namorado descobriu ser diabético tipo 1 há alguns meses atrás. É complicado pois eu tenho receio dele piorar muito, e por isso cobro dele que ele faça o exame fundo de olho, faça alguma atividade física e etc… Lendo o texto de vocês, e lendo também os comentários, consegui entender que não é cobrando que eu consigo ajudá-lo, e não é com “superproteção” que eu vou conseguir fazer ele levar uma vida “leve”. Tenho receio dele ficar cego, das coisas complicarem, da depressão que ele sente agravar, mas não consigo incentivar ele de uma forma mais efetiva… Não consigo deixar os dias pesados dele mais leve. Até cogitei a hipótese de doar parte do meu pâncreas para ele, de tanta aflição… Mas sei que não é assim que consigo fazer ele se sentir melhor e motivado. Eu decidi parar de cobrar ele as coisas que ele tem que fazer (exames, atividade física, controlar o que ele compra para comer bo supermercado), mas penso que o incentivo não é capaz de ajudá-lo muito. Sinto-me perdida e desamparada para ampará-lo. Ele possui 28 anos, é jovem, tento dar esperança mas ele não demonstra muito ter esperança… Um dia ele acorda bem, disposto a querer viver, passa um tempo ele fica depressivo. Alguma ajuda de vocês? Obrigada!
Olá Raquel,
Tudo bem?
Primeiramente, parabéns pelo seu empenho em querer ver o seu namorado bem e estudar para entender como você pode ajudar.
Você está certa, tentar ouvir como ele se sente em relação ao diabetes, em relação à rotina de cuidados, como as coisas são pra ele, é o que tende a passar mais perto de ajudar ele. Entender o sentimento e perguntar para ele se tem algo que você poderia fazer para ajudá-lo.
O diabetes nos ensina o tempo todo Rachel. É um dos pontos positivos da doença, a gente acaba tocando em alguns pontos na forma de viver a vida. É importante separar alguns conceitos. O primeiro é de que deprimido e depressivo são dois conceitos diferentes e que felicidade não é ausência de problemas, mas sim, a nossa capacidade de resiliência para lidar com eles. De vez em quando é normal nos sentirmos deprimidos com uma glicemia que subiu inesperadamente, nos sentimos frustrados, temos medo. Mas também aprendemos a acolher esses sentimentos. Talvez seja interessante fazer um acompanhamento com profissionais de saúde mental. Falar sobre os nossos sentimentos nos faz resisgnificá-los.
Outra coisa importante é o contato com outras pessoas que também tenham diabetes. Nos faz sentir que aquilo não acontece só com a gente, e a troca de “figurinhas” nos faz aprender e ter com quem contar. Em associações, amigos de outras pessoas, comunidades.
Mas vale lembrar que cada individuo vai encontrar a sua forma de conseguir realizar os cuidados necessários para ter um bom tratamento, junto com a sua equipe médica e familiares. Não existe uma receita que seja igual para todo mundo. O que existe são ferramentas (grupos de pacientes, Glic, medicamentos, profissionais da área da saúde, métodos de aplicação….) para que cada um escolha a combinação delas que funcione para si.
Por isso, que o que de fato importa é o que ele quer, o que ele sente, como isso fica para ele. De que forma é possível sustentar essa imposição da vida?
Conseguindo cuidar, tendo o acompanhamento médico, se mantendo nas metas do tratamento, diminuimos muito as chances de complicações, é possível viver uma vida “normal” e buscar seus sonhos.
O Glic foi idealizado pela Dra. Karla Melo, endócrino que tem diabetes há masi de 40 anos. Nossa CEO hoje também tem diabetes há mais de 20 anos. E nossa equipe ou é composta por quem tem diabetes ou por pessoas cujos familiares tem diabetes. E quem recebe o diagnóstico hoje em dia tem muitas ferramentas, como o Glic, para facilitar os cuidados do dia a dia, para que sobre mais tempo para sonhar e realizar nossos sonhos.
Ficamos à disposição para conversar com o seu namorado. Qualquer coisa mandem uma mensagem para [email protected]
Um grande abraço para vocês! 🙂
Falta de ereção o que fazer
Marcos,
Procure atendimento médico.
Tenho 16 anos e descobri que tenho diabetes tipo 1 a 4 meses.
Eu tenho receio de que, quando eu entrar em um relacionamento sério, a diabetes se torne uma coisa “desatraente”, não só a própria doença como a baixa auro estima que ela me acarretou.
Olá Gabriel,
Tudo bem?
Aqui na nossa equipe, as pessoas ou têm diabetes, ou são parentes de outras pessoas com diabetes ou são casadas com pessoas com diabetes. Somados tempos quase 90 anos de diabetes na equipe! 😛 Se somarmos os anos de diabetes dos nossos usuários…. bom, acho que não caberia em nenhuma calculadora do mundo, seriam MUITOS anos.
O diabetes tem seus desafios e limitações. É normal enxergarmos o mundo a partir dos nossos desafios e limitações, mas acredite, cada pessoa tem os seus desafios e limitações particulares. O que para nós pode parecer simples e fácil, para o outro não é. Cada um tem uma história própria de superação.
Nós ainda somos da opinião de que quem se relaciona com a gente, tem muita sorte em ter nos encontrado. Isso porquê o lidar diário com o diabetes nos faz pessoas que sabem lidar com carinho com o mundo dos outros (pois sabemos o quão difícil pode ser receber tantas cobranças), pessoas mais inteligentes (pois além de tudo que os outros fazem, nós ainda damos conta de cuidar da nossa saúde), sensíveis… e poderíamos contar mais um monte de coisas positivas que acabamos desenvolvendo ou aprendendo no lidar com a doença.
Em último lugar, vale ressaltar, que nem sempre todo mundo está preparado para lidar com as diferenças. Embora sejamos todos diferentes só pelo fato de sermos cada um, um. Seja a diferença uma doença, uma opção sexual, a cor da pele, o cargo que ocupa, a posição política entre tantas outras coisas que podem gerar pré-conceitos. Talvez essas pessoas possam nos “menosprezar”, mas quem perde com isso são elas próprias, e não nós. Aquilo que o outro diz da gente, diz mais dele, do que de nós mesmos. E tenha certeza, que tem muita gente no mundo disposta a amar, independente do que quer que seja.
Algo que nos parece muito importante é participar de associações e conhecer outras pessoas com diabetes. Isso foi muito importante para todos nós da equipe Glic que temos diabetes. Querendo, nos envie um email para [email protected] que responderemos assim que possível, com muito carinho.
Um abraço!
Tenho 37 anos a 30 sou diabética não tenho amor estou com várias complicações sinto me sozinha já perdi uma visão tenho neuropatia crônica não estou aguentando mais penso seriamente em tirar minha vida antes de vir o pior
Olá,
Tudo bem?
Primeiramente, tente se acalmar.
Você não está sozinha, pois você não é a única que se sente assim. É normal nos sentirmos desanimados, ansiosos e chateados de vez em quando. Mas não precisamos passar por tudo isso sozinhos, ajuda muito ter uma ajuda profissional (algum tipo de psicoterapia, como um psicólogo, psicanalista…).
Você já conversou sobre essa dificuldade com a sua equipe médica? Conversou sobre esse sentimento com o/a seu endócrino?
Nós não somos médicos, não podemos te ajudar com esse tipo de ajuda. Mas somos pessoas com diabetes do lado de cá, e sabemos onde o calo aperta. Caso queira conversar com a nossa equipe, nos escreva para [email protected], você não está sozinha.
Um abraço
Olá , muito boa a matéria de vcs , que Jesus continue abençoando vcs .Sou casada há mais ou menos 21 anos,e depois de 10 anos,que meu marido está diabético.Como descobrimos tarde demais , agora esta5 vindo as consequências dela( visão muito turva,muito CANSAÇO físico,disfunção erétil,neuropatia SENSITIVA MOTORA (há 1 ano ),só Jesus em nossas vida. Hoje ele está com 47 anos , está muito rebelde , confuso com os sentimentos , por a gente não está mais tendo relação sexual , ele diz e insiste que não me ama mais.Eu o amo muito não quero deixa lo , pois quero cuidar , ele quer ir pra casa dos pais dele , pois insiste em dizer que não quer que eu seja a sua empregada .Moral da história sei que ele precisa de ajuda (isolamento, rebeldia , não quer nenhuma aproximação física, contato, beijos etc… ) acredito que é devido a DIABETES. Creio que Jesus tem promessas na nossa vida. Está sendo uma fase muito difícil, ele insiste em querer ir embora , mas eu não o deixo .Gostaria de ajuda . Eu também tenho que fazer algum tipo de terapia ??? Tenho orientações dos meu líderes espirituais.Pastores ( casal )
Olá Bia,
Tudo bem?
Realmente, a diabetes impõe algumas limitações que não são nada fáceis. E tanto quanto a pessoa que tem diabetes, a família também pode precisar procurar apoio de terapia. Nós costumamos dizer que quando alguém é diagnosticado com diabetes, a família acaba sendo diagnosticada, pois justamente pode afetar decisões, rotinas, sentimentos, e por isso a importância desse envolvimento.
Parabéns pela sua força, pelo seu amor e dedicação ao seu marido. Converse com o médico(a) dele sobre caminhos para lidar com as consequências (que tratamentos podem ser feitos), veja o que podem procurar de terapia e controlar a glicemia é importante mesmo com as consequências dos anos de diabetes.
Esperamos que se cuidem e busquem formas de esclarecer cada vez mais o caminho de vocês.
Desejamos muito amor e sorte!
Um grande abraço
Olá, sou casada com um diabético a 8 meses e desde então ele engordou muito (14kg) e perdeu o controle da glicose. sua imunidade está baixa poe conta dos picos de glicose que tem tido. tento ajudar, mas ele não come nada que faz bem, só porcaria, se não faço em casa, ele compra, na aceita ir ao médico e fazer exames, não faz dieta, chamo pra fazer caminhada e ele não vai. Ele já ficou internado com pneumonia por causa da diabetes, quase morreu… Não quero perder meu marido, mas não sei o que fazer. Me ajudem por favor…
Olá Karine,
Tudo bem?
As vezes vale uma conversa sobre como ele está se sentindo em relação à diabetes (e a vida também). Como ele se sente? Muito provavelmente ele precisa falar sobre como as vezes é difícil, como ele gostaria que fosse diferente e como é cansativo.
Com isso, vocês pode perguntar pra ele, como ele acha que você poderia ajudar ele mais, para tirar um pouco o peso de tudo isso. E deixar ele te responder.
As vezes precisamos nos sentir compreendidos, ter um braço a mais para nos ajudar quando nos cansamos e muito, muito, muito diálogo com amor (sem tanta crítica ou ameaça) para seguirmos em frente.
Nós acreditamos no poder das equipes multidisciplinares ou transdiciplinares. Vocês já pensaram em terapia? Em muitos casos, a terapia também é benéfica para quem é cuidador, quem está próximo.
Um abraço
Sou Amelia, tenho diabete e estou em conflito com o tratamento. Mudei de médico e os novos medicamentos estão me derrubando. Tenho tonteiras, depressão e falta de apetite. Já não sei o que fazer, estou desistindo dos medicamentos por minha conta. Quero aqui conversar com pessoas que possam me entender e me orientar. Obrigada.
Olá Amélia!
Tudo bem?
Seja bem-vinda! Não se preocupe, você não é a única que tem conflitos no tratamento. Hora ou outra a gente precisa fazer alguns ajustes, mudar o que não está bom e começar uma nova rotina. Mas isso é um pouco a vida de uma maneira geral, não é? Precisamos estar nos reinventando e encontrando novas formas.
A parte boa é que é possível ficar bem! Sugiro que você procure uma Associação de Diabetes da sua cidade para ter orientações sobre o tratamento e quem sabe de profissionais da área da saúde que sejam especializados em diabetes. Você também pode contar com grupos de apoio na internet como o Bate-Papo Diabetes no Facebook: https://www.facebook.com/groups/167871329898818/?fref=ts
Qualquer dúvida, nos procure!
Abraços
Namoro um diabético….e ele tem hipoglicemia quase todo dia …. e eu não sei mais o que fazer …. acho que ele ainda não aceitou a doença…. lembrando… já faz 16 anos!ele não gosta de comer … ele é mt teimoso!
Olá Tayna,
Que bom te ver por aqui e parabéns pela atitude em procurar informação e pela preocupação com o seu namorado. Nós costumamos dizer que uma pessoa tem diabetes e não que ela é diabética, porque ninguém é a doença. Nós temos alguns membros da nossa equipe que conseguiram lidar melhor com o diabetes quando entenderam essa diferença, de que é algo que você tem e não algo que você é (que te define).
As hipoglicemias noturnas precisam ser analisadas junto com o médico ou a médica dele. É muito comum uma pessoa com diabetes ter hipoglicemia, mas isso acontecer com frequência pode ser prejudicial. O bom é que com poucos ajustes das doses de insulina basal e bolus já é possível reduzir significantemente a ocorrência delas. Nós acompanhamos muitos casos assim de pessoas que tinham muitas hipos, foram no médico e usando o Glic, reduziram as hipos já no primeiro dia após a consulta. Pois o médico altera a prescrição de insulina basal e bolus do paciente para determinados horários.
Quanto aos anos, Tayna, nós acreditamos que quando se tem uma doença crônica não tem um momento mágico que se diz “a partir desse ponto eu aceitei o diabetes para sempre”, não funciona exatamente assim, como gostaríamos. É algo que está sempre lá, 24h por dia 7 dias por semana, em algums momentos será encarado com mais facilidade e em outros não. Depende de tantas coisas, como cada um está com a sua realização profissional, como está fisicamente, resumindo, é um ciclo de idas e vindas. E cada um enfrenta isso de uma maneira particular, não melhor nem pior, não certo nem errado. 🙂 O que ajuda muito para quem tem diabetes, é sempre sentir, que independente de como se sinta, existe alguém ali para apoiá-lo incondicionalmente. Que tente entender como se sente e que ajude nos pequenos detalhes do dia a dia, como propôr uma caminhada juntos.
Caso vocês precisem de qualquer auxílio para usar o Glic (registrando essas glicemias para levar para o médico) ou até mesmo orientando o médico a usar o Glic, nós estamos à disposição.
Conte conosco.
Abraços
Boa noite, adorei o texto, estou namorando um homem que descobriu a diabetes a pouco tempo. Quero poder ajuda lo dá melhor forma, pode me dar dicas? Meu email [email protected]
Olá Daniele,
Tudo bem?
Parabéns pela sua iniciativa em buscar conhecimento sobre o assunto e pessoas que passem por uma situação semelhante. Na nossa equipe temos pessoas casadas com pessoas com diabetes que também escrevem conteúdo para o Blog periódicamente. Acreditamos que o amor é sempre superior a qualquer dica que nós possamos dar, pois cada par tem uma forma única de passar por essa linda experiência que é a vida e quando pensamos com amor as coisas fluem naturalmente, sem que precisem de receita.
Muito amor e saúde à vocês.
I’m not easily imspresed. . . but that’s impressing me! 🙂
só quem tem dibetes sabe o que passa.
eu tinha um namorado que a princio se preocupava
quando agente saia me ajudava aplicar insulina
mas depois a paciencia dele foi embora rs
ele nao entende que eu nao beber, um vinho etc
as vezes bebia uma vez pra fazer copania mas sempre isso ia
prejudicar minha saude.
fora os maus estares que eu sinto.
SOU DIABÉTICA HÁ 33 ANOS,QUANDO ESTAVA CASADA,INFELIZMENTE NÃO TIVE TANTO APOIO E ENVOLVIMENTO DE MEU FALECIDO MARIDO,QUANDO TIVE MINHA FILHA TAMBÉM NÃO HOUVE COMPREENSÃO DA PARTE DELE EM ME AJUDAR,POIS TIVE CRISES DE HIPOGLICEMIA DORMINDO,CORRI RISCOS.MINHA MÃE FOI SEMPRE QUEM CONHECEU A DOENÇA JUNTO COMIGO,MAS ME COBRAVA MUITO OS CUIDADOS,HOJE MINHA MÃE NÃO ESTA MAIS AQUI.APRENDI A ME VIRAR SOZINHA,QUASE NÃO DESABAFO SOBRE MEU PROBLEMA,TENHO A IMPRESSÃO QUE AS PESSOAS NÃO GOSTAM MUITO DE OUVIR.A COBRANÇA REALMENTE NÃO AJUDA,FAZ VOCÊ SE SENTIR CULPADO QUANDO ALGO ERRADO ACONTECE.MAS FICO FELIZ EM SABER QUE TEM GENTE DISPOSTO A AMAR E VIVER O DIABETES COM SEU AMOR.
OBRIGADA À EQUIPE PELO APOIO.
Isabel,
Que lindo o seu relato, muito obrigada por compartilhar ele com a gente. Entendemos perfeitamente tudo o que você disse e é exatamente por isso que escrevemos este texto.
Nós que agradecemos pelo seu apoio.
Minha filha e docinho há 2 anos. Não é fácil. Sofro mais que ela eu acho. E uma rotina rígida mas que com amor fica prática e fax parte. Ela super entende e lida bem com tudo. Tem apenas 3 anos. Mas não é fácil. Amei o artigo.
Olá Lecticia!
Tudo bem?
Parabéns pela filhota e pelo amor! Muito obrigada pelo elogio. É bom saber que escrevemos coisas que fazem sentido para as pessoas.
Um forte abraço
Sou casado com uma DM1, e devoro o tema, aprendo e replico aos interessados.
Tanto que ela e eu estamos lançando em breve um canal no Youtube para tratar do assunto envolvendo as relações humanas.
Em breve estará no ar.
Abração e parabéns pelo textos e conteúdos.
Olá Danilo e Rose,
Tudo bem?
Que legal! Quando estiverem com o canal não se esqueçam de contar pra gente, tá?
Um abraço!
E aí casal!!! Novidades do canal?
namoro uma pessoa com Diabetes a 3 anos, uma mulher linda, inteligente e maravilhosa.
parabéns pelo texto.
Cristiano,
Como você está?
Que lindo! Parabéns pelos anos de relacionamento e pela linda descrição que fez da sua mulher.
Ficamos felizes que tenha gostado do texto. Obrigada!
Abraços!
Boa noite! Cristiano, vc poderia compartilhar se a sua amada segue uma dieta bem certinho, conta carboidratos, algumas dicas. Porque tb estou há 3 anos com um homem super companheiro, atencioso, dedicado, e quero poder ajudá-lo mais, com algumas dicas, pq ele é demonstra não acreditar muito dos cuidados, não que seja relapso, mas sinto que ele não aceita a diabetes, DM 1, desde os 23 anos. Hoje está com 47 anos e acabou de sair de uma internação com quadro de infecção generalizada e nada na rotina dele tinha mudado…enfim…estou pedindo socorro..rss
Desde quando conheci meu marido ele eh DM1 pra mim nunca foi problema, só que de uns tempos pra cá ele quer se separar dizendo que n quer ser um fardo em minha vida. Só queria que ele entendesse que eu o amo e que estou aqui para tudo.
Olá Danielli,
Tudo bem?
Que bom que vocês tem um lugar de diálogo, em que cada um pode expressar aquilo que sente.
É normal uma pessoa com diabetes não querer ser peso na vida de outra pessoa (acreditamos que isso é normal independente do diabetes, inclusive), mas nós NUNCA saberemos como será o futuro. Uma pessoa “saudável” hoje pode precisar de muita ajuda amanhã, e uma pessoa com diabetes pode ter uma vida “saudável”… o que tento dizer é que parece que quando leio, entendo mais que ele sente medo do que pode acontecer, do que um medo real. E esse medo é totalmente justificável, talvez nós que temos diabetes só pensamos mais sobre o futuro do que quem não tem diabetes, mas o futuro é incerto pra qualquer um de nós.
Talvez ele possa procurar um espaço terapéutico para falar desse sentimento, em que ele possa reconhecer que é normal, para talvez ver que nenhum de nós está a salvo de sofrer, de precisarmos dos outros e de padecer.
Um grande abraço e cuidem-se muito!
Boa noite. Meu namorado tem diabetes descobrimos recentemente e estávamos já a pensar no casamento, ele está com 26 anos.
Estou muito preocupada com o q pode acontecer no futuro se a doença piorar, tenho medo de não conseguir cuidar dele.
Por favor poderiam falar um pouco disso
Olá Marlene,
Tudo bem?
Bastante complexo o que você pede pra gente falar. A gente entender que a vida é uma aventura linda, que a cada minutos temos o privilégio de estar aqui, não temos garantias, tudo nos é emprestado (não temos nada, pois não levamos nada), e o que temos que escolher é como queremos ter essa experiência, se pelo amor ou pelo olhar dos outros. Fazer as coisas pelo que desejamos ou pelo o que vão pensar da gente.
Medos existem. E acreditamos ser importante, quando necessário, buscar apoio terapêutico para nos entendermos mais profundamente. Do que você realmente tem medo? Esse medo só existe porque ele tem diabetes? A vida é tão maior que isso na nossa percepção. Quem te garante que amanhã não acontece qualquer outra coisa com você? Não sabemos de nada. Mas o estigma para quem tem diabetes é grande.
Faz algum sentido tudo isso que falamos? Falamos do coração.
Um beijo
tenho um filho com 13 anos diabetico desde os dez gostei muito das dicas valeu ,muito obrigada
Olá Luciane,
Tudo bem?
Nós que agradecemos o carinho em elogiar o nosso texto. Queremos sempre escrever e poder ajudar na rotina dos cuidados com o diabetes.
Um dos membros da nossa equipe também foi diagnosticado aos 10 anos, hoje tem 27 de muita saúde, felicidade e conquistas!
Um forte abraço!
Tenho amiga que sofre com a diabete,e o pior que ela fala que jamais quer tomar insulina
Olá Daniel,
Parabéns por procurar mais sobre o assunto para ajudar sua amiga.
Nem sempre o diagnóstico é fácil, mas com o passar do tempo ela vai ver que com o acompanhamento médico é possível ter saúde e seguir com a rotina, fazendo o que gosta.
Nossa equipe é feita de pessoas com diabetes e pessoas que cuidam de pessoas com diabetes e caso ela queira conversar com a gente estamos à disposição. Ela também tem a opção de procurar nas ONGs e redes sociais pessoas que estão passando ou já passaram pelo mesmo que ela (o diagnostico).
Caso queira conversar em particular, esse é nosso e-mail: [email protected].
Abraços.
Oi, meu namorado passou mal noite passada pela hipoglicemia e me assustou um pouco, ele ficou muito sério e não queria ajuda. Sei que ele sente muita vergonha, as vezes tento conversar sobre, mas ele não me fala muito sobre. Enfim ele suava demais e falava algumas coisas sem sentido. 😔
Olá Tainá, tudo bem?
Nem sempre temos muito controle das emoções e do que falamos durante um episódio de hipo. A gente até brinca “desculpa pelo que eu disse, estava com hipo”. rs
Então não leve tão a sério. Que bom que vc se deixou a disposição e sugerimos que continue se deixando à disposição e quando ele quiser ele vai pedir.
As vezes, para uma pessoa com diabetes, é difícil aceitar ajuda, porque entendemos que teremos que lidar com o diabetes e queremos ter controle disso, não depender de ninguém. É um processo aceitar ajuda. E tudo bem, com paciência e amor tudo se pode.
Parabéns por estudar e se deixar disponível para quando ele solicitar ajuda.
Bom saber que existem pessoas como você!
Um abração
Conheci alguém a pouco tempo k tem diabete.mas que ele diz k é açúcar estagnado falta de exercícios físicos e que já foi aconselhado a deixar carro caminhar mas o mais engraçado a hipertensão eleva se e passa mal eu amo muito a ele e quero tanto ajudar mas que não me dá uma abertura total não sei o que faço.peco ajuda
Oi Olga, como vai?
Entendemos os seus sentimentos… Realmente, é muito difícil não conseguir mudar a situação de uma pessoa que amamos. O controle não está em nossas mãos. Nós podemos ser uma rede de apoio, mas infelizmente, não temos o poder de transformar a saúde ou a vida do outro.
O que sugerimos neste caso, é que vocês dois, procurem uma rede de apoio juntos, ou seja, pessoas que já conviveram ou convivem com isso, outros casais que já tiveram essa experiência e até, pessoas ou profissionais nas redes sociais que falam sobre esse assunto. Conhecer outras pessoas e trocar experiências é muito importante!
Aqui no nosso time temos pessoas que convivem com diabetes há muito tempo e podem ter tido experiências como essa, portanto, podem fazer parte dessa rede de apoio para vocês. Caso queiram conversar com alguém, nos avisem.
Abraços !
E quando a gente faz tudo pela pessoa e a pessoa se descuida. E vc se sente obrigada em cobrar o tempo todo pra fazer tudo sou casada a mais de 10 anos mas me sinto mãe do meu marido tô exausta isso tá sendo muito desgastante pra mim.
Olá Daiane,
Tudo bem?
Essas questões são muito particulares. Pode ser que ele esteja passando por uma fase de burnout, estresse, negação, ou ainda pode existir uma dinâmica em que ele já espere que você faça/brigue determinadas coisas pois assim ele se sente “cuidado” e visto. Achamos que todas as pessoas do mundo deveriam ter acesso à terapia. Pois acreditamos que ela é capaz de nos transformar e transformar nossas relações com o mundo, com os outros e com a gente mesmo.
Você está trazendo um sentimento de desgaste relevante. Talvez seja importante expressar esse sentimento pra ele, e as vezes um espaço neutro (como na terapia) possa ajudar.
Um abraço muito forte para chegar até o seu lado da tela. 🙂
Eu sou diabético desde bebê e odeio quando sou cobrado por coisas que as pessoas não compreendem direito, como ficar hipoglicêmico. Eu não fico hipoglicêmico de propósito só para comer doces! 🙁
Oi Marcelo!
Tudo bem?
Nós entendemos como você se sente. As vezes não é fácil para quem está de fora também entender. Mas com diálogo vamos longe! Compartilhe o texto com quem você gostaria de dar essas dicas.
Um abração
Olá, Marcelo! Sinto-me da mesma forma.
Sou dm1 há 24 anos e estou há 6 anos com meu esposo… Dou graças a Deus por ter conhecido ele é por ele ser tão paciente e atencioso cmg durante td esse tempo.
Parabéns Jaqueliny!!!
Pelos 24 anos e pelos anos de relacionamento. Que todos esses anos continuem sendo incríveis e que a experiência única da sua vida continue sendo de muito amor!
Um abraço
Sou casada com um diabético, e o amo tento sempre estar ao lado dele apoiando e cuidando, amei o texto??
Obrigada pela sua contribuição Isabelle. 🙂 Ficamos felizes que tenham gostado. <3
Gostei muito e aprendi mais
Olá Luisa, Tudo bem?
Muito obrigada pelo carinho. 🙂
Que bom que está gostando dos nossos textos, em breve vamos postar mais assuntos.
Abraços.
Uma mensagem que mudaria tudo mas a li tarde demais. Minha irmã faleceu devido a uma infecção devida, a complicações do diabetes. Uma infecção pode causar amputação ou matar num diabete descompensado pois abaixa muito a imunidade e o diabético não apresenta sinais de febre ou dor devido à isso. Quando percebe é tarde demais. Deu sepse e ainda contraiu Corona no hospital. Os médicos foram duros pois disse que ela não controlava a diabete há anos. Eu e minha família por falta de informação nunca entendemos essa complicação. Descobrimos que o medo dela da hipoglicemia fazia com que ela nunca tomasse a dose certa de insulina levando sempre a hiperglicemia e a uma fome insaciácel. E a médica dela disse que era da hiperglicemia que ela devia ter medo. Mas hipi também é difícil. A ansiedade da minha irmã ajudou indiretamente na falta do controle das diabetes. Eu não sabia do estresse e da dificuldade dessa doença. Os médicos são muito frios e taxam a pessoa de irresponsável por não se tratarem. No hospital minha irmã não queria tomar a dose que o médico mandou e o enfermeiro foi frio e pediu que ela assinasse um termo. Mas ele deveria entender a situação, a ansiedade dela. Ele por não ter diabete não entende, mas deveria por ser enfermeiro e tê-la tranquilizado ao invés de ser tão duro com um paciente. Sugiro pela humanização da medicina e que eles envolvam os familiares. A diabete é como um câncer silebcioso que mata aos poucos se não tratado mas não te dá exatamente um tempo de vida. Quando vem a pessoa fica cega, dá neuropatia que pode afetar intestino e dificultar a absorção da insulina. Minha irmã estava muito magra e achávamos normal. A minha dor é muito grande por não ter a ajudado. Nossa família sempre dava sermões que ela tinha que fazer a dieta pois ela comia muito. Deveríamos levá-la ao psicólogo e sermos mais amorosos ao invés de ficar cobrando dela o que causou sentimento de culpa nela. Um círculo vicioso. Não é fácil ter diabetes. Espero que os médicos sejam mais humanos e se coloquem no lugar dos seus pacientes. O médico disse para minha irmã “você não tem jeito” Isso não ajuda um diabético, muito pelo contrário, o desanima a continuar o tratamento. Ele deveria chamar a família e explicar mais e entender que a ansiedade também influi no tratamento e o médico deve mencionar a importância de um psicólogo para, ajudar o diabético a aceitar a doença e tomar remédio para evitar compulsões alimentares e o pânico.
Olá Andrea,
Muito intensa a sua mensagem, revela muito bem uma questão ainda muito invisível do tratamento do diabetes. Nos penetra profundamente a sua mensagem pois além de sentirmos muito a passagem da sua irmã, nós também temos diabetes e sabemos o quanto isso é complexo e um desafio de comunicação e educação.
Nossa equipe toda gostaria de estar agora, ai onde você está, se possível com a sua família, para abraçá-los bem forte num abraço terno e daqueles que entendem essa luta. Afinal somos irmãos de luta, entendemos a complexidade que o outro pode estar passando pois sentimos parecido. Se tiver vontade de conversarmos por voz, manda um email pro nosso [email protected] com o seu telefone que nós entraremos em contato.
É muito lindo poder ver que ela recebeu tanto amor e dedicação de sua parte, pois o que você escreve e a forma que você escreve revelam uma elaboração de alguém que se coloca no lugar do outro e que fez de tudo que tinha ao seu alcance para entender e fazer o seu melhor. Nós estamos todos tentando sempre fazer o nosso melhor, mas algumas circunstâncias da vida se mostram mais fortes.
Nós agradecemos muito o seu relato. Nos emociona. Nos entristece. Mas também nos enche de força para seguirmos batalhando por um mundo mais justo. Batalhando para comunicar àqueles que atendem pessoas com diabetes a importância do acolhimento. Para o Estado, a importância do acesso. Para famíliares e amigos, a importância do apoio. E para quem vive com diabetes, que nunca estamos sozinhos.
Muita luz, força e paz para a sua família.
Um abraço forte da equipe Glic.
Sim, amo alguém com diabetes. Há 13 anos convivo com ela, aprendi com a sua doença mas o mais difícil está sendo conviver com o que chamo de declínio da doença. Ela já não tem a mesma energia, a mesma disposição, mas ainda assim a amo. Tento a incentivar em tudo, com as visitas aos médicos, com os remédios, com alimentação e com os exercícios…mas as vezes esqueço de seu problema e a trato normal cobrando mais acompanhamento, afinal sou uma pessoa muito dinâmica. A vida social ficou de lado e o que mais é importante é vê-la bem. Por eu ser muito ativo as vezes me falta compreensão e como me sinto mal por isso. A hipoglicemia e a hiperglicemia hoje são os meus maiores medos e tudo que eu quero e cuidar dela e levá-la ao altar. Afinal eu amo uma pessoa com diabetes.
Olá André! Como vai?
Que lindo depoimento de amor você nos deixou aqui. Com certeza seu apoio e suporte tem sido muito importante para a pessoa que você ama e tem do lado. Algumas coisas são essencialmente a pessoa que tem diabetes que terá que realizar, como as pontas de dedo e disposição para ir aos médicos, mas com certeza o suporte que oferecemos é de extrema importância pra dar aquele empurrãozinho em direção a um cuidado maior se for necessário.
É importante que mão a trate diferente mesmo ela tendo diabetes. É legal entender os dias ruins, mas compreender que podem realizar tudo o que desejarem se estiver dentro do alcance de saúde dela.
Muito bom poder compartilhar os momentos bons e ruins, espero que ela esteja bem e você também, qualquer coisa pode contar com o Glic para ajudar um pouco mais nesse conhecimento sobre diabetes.
Conte conosco! =)
Amei o tema O testemunho que a pessoa de sua equipe deu. Muito útil esclarecedor. Gostaria de receber tudo sobre como viver com pessoa com diabetes. No caso futuro marido
Gostaria de saber se e verdade pessoa com diabetes Nao sente prazer ou munda alguma coisa no apetites sexual o interessa de fazer relações gostaria de saber mais estou sem chão com tudo isso meu esposo tem
Olá Betânia,
Quem tem diabetes precisa cuidar da saúde, mas quem não precisa, não é verdade?
Não é porque uma pessoa tem diabetes que ela vai outras questões de saúde, é preciso ter o acompanhamento médico, seguindo as orientações para cuidar tão bem da glicemia quanto de outras questões quanto a saúde mental.
É válido discutir essas questões que você trouxe com a equipe médica. É muito comum ter muitas dúvidas relacionadas ao diabetes. Mas não se assuste, procure orientações através do diálogo com a equipe médica e com o seu marido também. Sempre procurando esclarecer, sem julgamentos e preconceitos.
Um grande abraço
Eu estou com diabetes, e não muda a vida sexual… Mas acho que isso varia de pessoa pra pessoa…
Varia de pessoa para pessoa e de momento da vida para momento da vida.
E não termos hoje não quer dizer que não possamos vir a ter. Ganhos passados não garantem ganhos futuros. Por isso precisamos ter acompanhamento médico e nos cuidarmos sempre.4
Não seí mas acho que faço tudo errado… cobro demais… vigio demais a minha mãe… a todo momento que ela vai na cozinha meua olhos e de minha mulher vão juntos e como ela sempee pega algo que não pode acaba gerando muitas brigas e minha mulher é muito nervosa… vivo a um ano e meio com meus pais em casa mais a minha mulher e dois filhos 22 e 25… vivo no fio da navalha e pisando em ovos engolindo tudo pra não deixar o ambiente ficar ruim… essa vida vai acabar me matando tenho 55 anos… não sei como lidar com tantos problemas.
Olá Julio,
Como você está?
Seja bem-vindo ao Glic.
As vezes, passar em um nutricionista pode ajudar a sua mãe a ter mais consciência, além de ajudar quem está perto e saber como cuidar.
Julio, um outro ponto, é que talvez você não possa resolver o problema de todo mundo e em uma situação tão complexa, talvez valha a pena procurar um apoio de um terapeuta para te ajudar a passar por esse momento em que você relata esse desgaste.
Tenha um ótimo dia. 🙂
São 00:10 E eu aqui aflita na verdade aos prantos… Minha mãe tem diabete eu sei o quanto difícil aceitar,mais a vdd e que ela n quer fazer nenhum tipo de tratamento não liga não tem uma boa alimentação continua comendo besteiras refrigerante e etc.. N liga nossa eu como filha me desmorono já n sei oque fazer pra ajudar ela n leva a sério. E sofre todo dia de pressao alta😭
Olá katyane,
Nós estamos aqui juntos com você.
Você já pensou em participar de grupos de outras famílias com diabetes. Tem vários grupos na internet que você pode encontrar.
Vocês também podem procurar ajuda terapêutica.
Não se sinta sozinha. QUalquer coisa nos escreva em [email protected]
Eu preciso de casamento eu sinto sinsasoa quero um parceiro de verdade
Tenho vergonha de ser diabética, usar insulina.
Quando falo as pessoas sentem pena, me olham com diferença.
Nunca me relacionei seriamente com alguém, pois acho um peso pro outro, com tantas pessoas saudáveis eu não me sinto apta para me relacionar.
A insulina me fez engordar, e me isolar do mundo
Hoje não tenho emprego e nem me relaciono.
Já tentei suicídio diversas vezes por ter diabetes.
Olá Maria,
Olha você é uma guerreira, assim como todas as mulheres que passam por diversas situações todos os dias.
Sobre os olhares, você vai passar por pessoas que vão te olhar com diferença ou com pena, assim como também vai ter pessoas que vão te olhar com carinho e admiração, mas só basta você decidir qual dos dois é importante para você.
Sei que a diabetes não é uma doença fácil, mas ela não te impossibilita de realizar suas atividades sociais,de trabalho e de relacionamento. Conheço pessoas que tem diabetes que passam por algumas dificuldades mas que fazem tudo. Já tentou verificar nas redes sociais grupo de pessoas que tem diabetes? Caso queira conversar mande um e-mail para [email protected]
Sobre o fato de engordar verifique se isso está ligado a uma alteração na glicemia, anote os dados de glicemia e horários de medição e mostre para o médico desta forma ele vai ter mais dados para analisar e verificar o que está acontecendo.
Se cuide.
Amei o texto e me descobri com muitos erros em relação
ao meu esposo.Descobrimos recentemente a diabetes dele e a vida virou de cabeça pra baixo.Ele ficou depressivo,irritadiço. Percebi que precisa de ajuda de
psicologos e muito amor de minha parte
Olá Neuza, como vai?
Que lindo seu depoimento, que linda sua percepção de que ele precisa de psicólogo e amor.
Caso queira conversar com a nossa equipe estamos à disposição, vocês podem entrar em contato por e-mail ([email protected]) ou chat do site.
Um forte abraço.
Sou diabética hã 15 anos nunca encontrei apoio no meu marido ele me discrimina por se diabética me expulsou da cama que eu dormia com com ele hoje eu durmo no chão quarto dos meus filhos ele nao me dar nenhuma importância quando vou no médico nao pergunta como foi quando tem hipoglicemia ele nao esta nem ai para encurtar a conversa ele nao liga pra mim hipótese alguma quando briga comigo joga na minha cara vc é diabética e isso me magoa muito porque eu nao tenho em quem apoiar e muito triste a minha situação e são muitas outras coisa aqui que não posso relatar aqui quem eu encontro apoio no meu filho que tem 8 anos que a noite ele me acorda para eu possa medir a glicose eu sei que a minha vida com diabetes nao e nada faceis
Vera,
Não se sinta sozinha. Vamos conversar no particular? Manda um email pra gente em [email protected] que a gente conversar.
Você pode estar vivendo uma relação abusiva e existem vários grupos que ajudam nestas situações. As violências podem ter vários formatos, não só físicas, psicológicas.
Procure ajuda, procure seus direitos. Tenha força. Você não está sozinha.
Pode parecer um momento em que você não veja tanta luz no fim do túnel, mas existe.
Procure apoio próximo.
Vamos conversar para saber como podemos te ajudar mais?
Manda um email pra gente.
Um beijão
Eu preciso de casamento eu sinto sinsasoa quero um parceiro de verdade
Olá Umaro,
Nós somos a nossa melhor companhia, e não precisamos de um casamento para não nos sentirmos sós. Tem muita gente legal nesse mundo com os quais criamos laços fraternos, de amizade, companheirismo, camaradagem….
…e nós estamos sempre aqui, não se sinta só, tá?
Sou diabetica tipo 2. Gostarira de ter mais apoio e compreensão dos meus familiares.
Olá Lilian,
Seja bem-vinda ao Glic.
Quero que saiba que não está sozinha, e caso precise entre em contato com a gente por e-mail ([email protected]).
Podemos conversar.
Abraços.
Olá namoro com uma pessoa diabeito. Temos projeto de morar juntos e ter filho ao menos um. O que acontecelham sobre engravidar. Gostei da participação dos menbros do grupo.
Conceição,
Não entendemos a sua pergunta. É uma questão de desejo entre vocês, é sempre interessante ambos os pais estarem com exames de rotina em dia, acompanhando doenças que tenham, conversando com seus médicos.
Gostei do texto
Obrigada. <3
Obrigada pelo texto, minha dúvida é, a diabetes pode causar problemas de ereção?
Olá Ana,
Seja bem-vinda ao Glic.
Estudos comprovam que a andropausa tem o risco maior de acontecer em pessoas que tem diabetes. Por isso é importante conversar com o médico e informar o que está acontecendo, ele pode ajudar.
Ola boa noite , eu sou diabetico a 25 anos, a ereçao esta relacionado com circulaçao do sangue e o diabetico pode ter esse problema se nao se cuidar
Minha esposa e diabética
Casamos a pouco mês
Foi bom d mais ler esse texto
Agora sei como cuida bem dela e entra na rotina
Olá Maciel,
Muito obrigada pela sua declaração.
Gostei imenso do texto
Olá Manuel,
Muito obrigada pelo carinho. <3 <3 <3
Sou diabetico a minha esposa nao e sinto que este texto ajudaria muito a ela .muito obrigado .mocambique
Eu estou namorando uma pessoa com diabetes e seu texto me ajudou a entender um pouco mais sobre para que sempre que ele precisar vou ter alguma forma de ajudar